domingo, 11 de julho de 2021

LADOS

Estou no lado da paz

Não no lado das armas.

Estou no lado da fé no amor e no perdão,

Não no lado das seitas mercenárias do falso cristão.

Estou no lado do bem, da família, da amizade, da liberdade de escolha, de quem prega a solidariedade,

Não do lado do egoísmo, da falta de humanismo.

Estou no lado de quem preserva a natureza, 

Não ao lado de quem destrói as florestas.

Estou ao lado de quem constrói o mundo com seu trabalho e inteligência,

Não do lado de quem explora e controla as fábricas de demência.

Estou no lado de quem precisa de um teto para viver com dignidade na cidade, de quem necessita de terra para cultivar alimentação,

Não dos que fazem da exploração sua meta de vida de ilusão.

Enfim estou ao lado de quem pensa um mundo novo

onde o objetivo final

é a felicidade geral 

de todo o povo.


(Wlady)

sábado, 10 de julho de 2021

DEMOCRACIA E CONSTITUIÇÃO ACIMA DE TUDO E DE TODOS

A Democracia Brasileira e a Constituição do Brasil têm sido ameaçadas nos últimos meses por quem mais deveria protegê-las: o Presidente da República, que jurou cumprir a Constituição Federal e as Leis que dela derivam.
Qualquer que seja o presidente eleito pelo povo, através do voto direto, universal e secreto, independente de ser de esquerda, centro ou direita, deverá cumprir o rito legal de governar dentro dos limites das leis, com a observação dos poderes constitucionais Legislativo e Judiciário.
As opiniões do líder do Poder Executivo podem e devem ser encaminhadas para votação e aprovação ou rejeição do plenário do Congresso Nacional, como prevê a Lei. E esta Lei deve passar pelo crivo do Supremo Tribunal Federal que julga a constitucionalidade do tema e os trâmites legais.
Sendo assim nenhuma ameaça à Constituição e à Democracia, independente de onde venha, deve abalar a República. O tempo das bravatas e autoritarismo ficou para trás na História do Brasil. O país evoluiu nas últimas décadas e consolidou seu regime democrático e o Estado de Direito, com instituições fortes e soberanas.
Podemos ser contra a escolha dos Ministros do STF e dos Reitores das Universidades, mas temos que respeitar as leis em vigor que os indicam. Quem é contra deve lutar democraticamente e dentro dos ritos legais para que estas leis e demais sejam transformadas para melhor. Acredito que os Ministros do STF não deveriam ser indicados pelos presidentes da República, mas sim escolhidos por magistrados do país através de votação direta e secreta. Também entendo que deve mudar a lei federal que diz que após a eleição dos reitores das Universidades e Institutos federais, os 3 mais votados sejam levados para a escolha final do presidente, desrespeitando a vontade e a soberania acadêmica em alguns casos. Neste atual governo o presidente da República, por exemplo, nomeou seus preferidos e alinhados políticos e não os que venceram as eleições nas instituições. Um flagrante desrespeito à democracia, porém amparado por uma lei que deve ser mudada no Congresso Nacional e não no grito ou por decreto.
O atual presidente da República está em campanha aberta para mudança no sistema eleitoral, dando entrevistas preocupantes de que se o voto não for impresso não haverá eleições e ele não deixará o poder. Uma bravata que indignou a elite política do país e já teve respostas contrárias de Congressistas e membros do Poder Judiciário.
O presidente acusa que o sistema de voto através da urna eletrônica tem fraudes, porém quando ele venceu a eleição com mais de 10 milhões de votos de diferença não reclamou de fraude. Somente agora, dois anos e meio depois do pleito, levantou dúvidas sobre a eleição de 2018, dizendo que tinha vencido no primeiro turno, mas que houve fraude. No entanto, intimado pelo STF, não apresentou provas da falsa denúncia.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral salientou que não existe possibilidade de fraude nas urnas eletrônicas que são testadas, conferidas e auditadas durante todo processo eleitoral. E que a instalação de impressoras nas milhares de urnas espalhadas pelo país aumentaria o custo das próximas eleições em mais de 2,5 bilhões de reais. No entanto o atual presidente da República quer mudar este sistema a qualquer custo, em pleno momento de crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus, que ainda infecta mais de 50 mil brasileiros por dia e causa a morte de mais de 1.500 diariamente.
Esta intenção do presidente deverá ser levada ao plenário do Congresso Nacional, como prevê a Constituição, e somente os Deputados Federais e Senadores da República poderão fazer esta mudança ou não. Nenhuma ameaça de golpe militar tão evocado pelo atual mandatário deverá interferir na votação dos congressistas, que assim como o presidente da República também tiveram seus nomes escolhidos por milhões de brasileiros em eleições livres, diretas e soberanas.
Vamos respeitar as leis vigentes e se forem mudadas deveremos respeitar as mudanças, pois uma nação moderna e civilizada se constrói com ordem e progresso.
Queremos uma sociedade que preserve a Democracia e a Constituição acima de tudo e de todos.

 A VACINA CHEGOU

Depois de 1 milhão e 800 mil mortes no mundo, depois de 9 meses de pesquisas com gastos de bilhões de dólares, envolvimento de milhares de pesquisadores, enfim veio a notícia mas esperada do ano na mídia internacional: a vacina chegou! Esta foi a manchete em todos os jornais e noticiários de rádio e televisão no planeta. Comentaristas comemoraram a façanha da ciência que em tempo recorde conseguiu produzir as várias vacinas disponíveis contra o Covid-19, o conhecido Coronavírus, causador de doenças que atacam os pulmões, rins, coração e levam à morte e deixam sequelas aos que sobrevivem. O Brasil entra na casa dos 200 mil mortos, perdendo apenas para os Estados Unidos com seus mais de 340 mil mortos. O mundo todo, somando todos países, chegou ao final do ano de 2020 com 82 milhões de infectados pelo vírus, e 1,8 milhão de mortes. A chegada destas vacinas é um alento para as famílias na Terra.

Primeiramente a Rússia começou a vacinar em final de novembro, com a Sputinik 5, contestada pelo mundo ocidental que só considerou a primeira vacinação a dos ingleses, no início de dezembro. Depois vieram Estados Unidos, Canadá, Arábia Saudita, Chile, México, Costa Rica, Alemanha, Espanha, Itália, Bélgica e demais países do bloco Europeu, Argentina e mais 40 países que ainda em 2020 estavam vacinando seus habitantes. Porém o Brasil, considerado o Gigante da América do Sul, de riquezas exuberantes e cientistas renomados, sequer tem seringas suficientes para a vacinação. Nenhuma das 4 vacinas candidatas foi autorizada pelo órgão federal fiscalizador a ser aplicada e nenhum estado possui autonomia para comprar vacinas e aplicar nos seus cidadãos que movem a economia e a vida. Enquanto isso os números de dezenas de milhares de novos infectados e centenas de novas mortes crescem, lotando hospitais e causando dor física nos pacientes e dor espiritual nos familiares que sofrem perdas de entes queridos. É um caos anunciado que aumenta após as aglomerações irresponsáveis nas festas de natal e virada de ano. Comemorar o quê? A sobrevivência?

Enfim, a humanidade é assim: com parcelas de egoísmo e também de solidariedade. Mas com a chegada das vacinas, que no Brasil devem começar as aplicações em fins de janeiro e início de fevereiro, resta a esperança de dias melhores e o final da pandemia até o meio do ano novo. Mesmo que no Brasil a questão da vacinação tenha entrado em debate político e ideológico, devemos entender que só a vacina salva este cenário de milhares de mortes. Não importa se a vacina é russa, chinesa, inglesa, americana, alemã, o que importa é que todos devemos tomar, como já fizemos em muitas outras ocasiões desde os tempos de crianças, contra o sarampo, a meningite, paralisia, etc. Agora é contra o Covid-19. Está chegando a nossa hora, vamos entrar na fila e arregaçar a manga, antes tarde do que nunca. Porém a prevenção continua, com uso de máscara ao sair nas ruas e entrar em locais fechados, lavar as mãos toda hora e usar álcool em gel 70 após tocar nas coisas.

Quando chegar a vacinação aqui no RS... bora lá no postinho aplicar!

ESCRAVOS DAS GUERRAS

Guerras não são novidades na história da humanidade. Desde as civilizações primitivas, passando pela antiguidade e chegando à modernidade, h...